quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Mulheres no Rotary
Até 1989, tanto o Regiimento Interno como os Estatutos do Rotary International previam que apenas homens poderiam ser sócios de Rotary Club. Em 1978, o Rotary Club de Duarte, na Califórnia, EUA, convidou três mulheres a se associar. O conselho diretor do RI cancelou, então, o diploma de admissão do clube por violação à letra dos estatutos do RI. O clube processou o RI, com base na violação das leis civis estaduais que proibem qualquer forma de discriminação em estabelecimentos comerciais ou públicos. O Tribunal de Apelações e a Suprema Corte do Estado da Califórnia ratificaram a decisão tomada pelo tribunal inferior apoiando a posicção do clube de Duarte de que o Rotary não tinha o direito de cancelar a associação de um clube pelo fato deste ter admitido mulheres no seu quadro social. A Suprema corte dos Estados Unidos ratificou a decisão adotada pela corte califroniana no sentido de que Rotary Clubs possuem um “objetivo comercial” e são, de certa maneira, organizações abertas ao público. Esta decisão de 1987 permitiu que mulheres passassem a ser admitidas como sócias em toda e qualquer jurisdição que tivesse leis semelhantes.
A alteração dos documentos estatutários foi efetuada pelo conselho de legislação de 1989, que votou pela eliminação da posição até então adotada de que todo Rotary Club deve ser uma organização “exclusivamente masculina”. Desde então, mulheres têm se tornado sócias e líderes de clubes e distritos em todo o mundo.
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